Muitos pastores hoje se intitulam apóstolos por diversas razões, que podem ser teológicas, estratégicas ou até mesmo motivadas por prestígio e autoridade dentro da igreja. Aqui estão algumas razões principais:
O título de “apóstolo” carrega uma conotação de autoridade superior dentro do meio cristão. No Novo Testamento, os apóstolos eram aqueles que receberam diretamente de Jesus a missão de estabelecer a igreja (Efésios 2:20). Muitos líderes modernos adotam esse título para indicar que possuem uma autoridade especial e uma unção diferenciada.
Ser chamado de “apóstolo” pode trazer maior reconhecimento e influência dentro da comunidade cristã. O título pode ser visto como um indicativo de alguém que tem revelações superiores ou um chamado especial para liderar igrejas e ministérios.
Algumas igrejas e movimentos acreditam que Deus está restaurando o ofício apostólico nos últimos tempos, com base em Efésios 4:11. Isso permite que novos líderes reivindiquem uma missão especial de estabelecer igrejas, operar milagres e trazer novas direções para o cristianismo.
Infelizmente, em alguns casos, o uso do título pode estar ligado a interesses financeiros. Algumas igrejas usam o nome de “apostolado” para justificar campanhas de arrecadação de fundos, promessas de prosperidade e influência sobre os fiéis.
A questão sobre a continuidade do ministério apostólico é um tema amplamente debatido no meio cristão. Algumas denominações ensinam que ainda existem apóstolos hoje, enquanto outras defendem que o apostolado foi um ministério exclusivo dos primeiros anos da Igreja. Para encontrar a resposta, precisamos examinar o que a Bíblia diz sobre os apóstolos, seu chamado, função e requisitos.
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O Significado do Termo “Apóstolo” e os requisitos para o apostolado.
A palavra “apóstolo” vem do grego apóstolos, que significa “enviado” ou “mensageiro”. No Novo Testamento, o título foi dado especialmente aos doze escolhidos por Jesus Cristo e, posteriormente, a Paulo.
Jesus pessoalmente escolheu doze homens para serem seus apóstolos:
“E designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar.” (Marcos 3:14)
Esses homens tiveram um papel fundamental na fundação da Igreja e no registro das Escrituras do Novo Testamento. Além dos doze, Paulo também foi chamado apóstolo, conforme veremos adiante.
Os Requisitos Para Ser um Apóstolo.
A Bíblia estabelece requisitos claros para que alguém seja reconhecido como apóstolo:
1. Ter sido testemunha ocular de Jesus ressuscitado.
“É necessário, pois, que, dos homens que nos acompanharam todo o tempo que o Senhor Jesus andou entre nós, começando no batismo de João até ao dia em que, dentre nós, foi levado para o alto, um destes se torne testemunha conosco da sua ressurreição.” (Atos 1:21-22)
2. Ter sido chamado diretamente por Cristo.
“Paulo, apóstolo (não da parte de homens, nem por intermédio de homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos).” (Gálatas 1:1)
3. Realizar sinais e maravilhas.
“Os sinais do verdadeiro apóstolo foram manifestados no meio de vós, com toda a paciência, por sinais, prodígios e poderes miraculosos.” (2 Coríntios 12:12)
Diante desses critérios, podemos perguntar: alguém hoje poderia preencher esses requisitos?
O Fundamento dos Apóstolos.
A Bíblia mostra que os apóstolos tiveram um papel singular na fundação da Igreja:
“Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular.” (Efésios 2:20)
Se os apóstolos foram o fundamento, isso indica que sua missão foi única e irrepetível. Um fundamento só precisa ser colocado uma vez.
Paulo Foi o Último Apóstolo?
Paulo afirma que foi o último a ver o Cristo ressurreto e ser chamado para o apostolado:
“Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo.” (1 Coríntios 15:7-8)
Se Paulo foi o último a ver Cristo ressuscitado e ser chamado, isso sugere que não haveria outros apóstolos posteriormente.
Então todos estes lideres cristãos que se dizem Apóstolos hoje são falsos?
Muitos líderes que se autodenominam apóstolos não fazem uma análise profunda sobre o papel dos apóstolos no Novo Testamento. O verdadeiro apostolado envolvia testemunhar pessoalmente a ressurreição de Cristo (Atos 1:21-22) e realizar sinais e milagres (2 Coríntios 12:12) conforme já mencionamos.
Ainda que muitos destes lideres afirmem que já realizaram milagres, nenhum deles testemunhou a ressurreição de Cristo ou foi escolhido diretamente por Ele como os Apóstolos originais foram.
O título de apóstolo, no sentido bíblico original, se aplicava a um grupo específico escolhido diretamente por Cristo para lançar os fundamentos da igreja.
Os falsos Apóstolos.
A Bíblia também alerta contra aqueles que se autodenominam apóstolos sem realmente serem:
“Porque tais homens são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo.” (2 Coríntios 11:13)
Isso significa que já no primeiro século existiam pessoas que se autoproclamavam apóstolos sem atender aos critérios estabelecidos por Cristo.
E os Apóstolos Mencionados Depois dos Doze?
Algumas passagens mencionam outros “apóstolos”, como Barnabé (Atos 14:14). No entanto, a palavra “apóstolo” também era usada em um sentido mais amplo para “enviados”, sem necessariamente indicar o apostolado exclusivo dos Doze e de Paulo.
Ainda Existem Apóstolos Hoje?
Baseando-se na Bíblia, podemos afirmar que:
- Os apóstolos tiveram um papel fundamental e irrepetível na fundação da Igreja.
- Para ser apóstolo, era necessário ter visto Jesus ressuscitado e ter sido chamado diretamente por Ele.
- Paulo se refere a si mesmo como o último a receber esse chamado.
- A Bíblia alerta contra falsos apóstolos.
Dessa forma, não encontramos base bíblica para a existência de apóstolos hoje no mesmo sentido dos Doze e de Paulo. O apostolado foi um ministério exclusivo do início da Igreja e não se repete nos dias atuais.
Mas o Apostolado não é também um Dom do Espírito? Por que ele não existiria hoje?
O apostolado é, de fato, considerado um dom do Espírito Santo, mas com uma função bem específica.
No Novo Testamento, ele está associado a fundar igrejas e pregar o evangelho.
O apostolado é mencionado em 1 Coríntios 12:28 como uma das funções estabelecidas por Deus na Igreja:
“A uns estabeleceu Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro lugar mestres; depois, operadores de milagres; depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.” (1 Coríntios 12:28 – ARA)
A diferença entre apostolado e outros dons.
O dom de apostolado, portanto, neste caso em especifico, pode ser entendido hoje mais como uma função de liderança e missão, com ênfase na expansão do reino de Deus.
Muitos consideram que as funções de apóstolos podem ser exercidas de maneira diferente hoje, mas sem o mesmo nível de autoridade dos apóstolos originais.
Não é um “dom” no sentido de uma manifestação sobrenatural contínua, mas sim um chamado para a missão de liderança e fundamento, sendo uma parte da vocação de quem sente o chamado para evangelizar e plantar igrejas.
Portanto o Dom do Apostolado, não é o mesmo que o apostolado bíblico dos doze apóstolos que sucederam a Jesus.
O apostolado dos tempos de Jesus tinha a função de lançar os fundamentos da Igreja e entregar a revelação do Novo Testamento (Efésios 2:20). Quando os apóstolos cumpriram esse papel e a revelação foi completada nas Escrituras, essa função, dessa maneira, deixou de existir. Se não fosse assim, tudo que estes “apóstolos modernos” escrevessem hoje também deveria ser considerado como escritura inspirada, isso seria uma absurda heresia!
A promessa dos Doze Tronos, os apóstolos modernos e o caso de Matias e Paulo.
A promessa de Jesus de que os doze apóstolos se assentarão em doze tronos é um claro argumento contra a existência de novos apóstolos hoje. Vamos analisar o texto e seu significado.
Jesus disse aos seus discípulos:
“Em verdade vos digo que vós, os que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel.” (Mateus 19:28 – ARA)
Essa passagem mostra que Jesus prometeu aos seus doze apóstolos um papel especial no Reino futuro. Eles terão uma posição de julgamento e autoridade sobre as doze tribos de Israel.
Além disso, em Apocalipse 21:14, João descreve a Nova Jerusalém e menciona algo relevante:
“A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.” (Apocalipse 21:14 – ARA)
Isso reforça a ideia de que o grupo dos apóstolos do Cordeiro era fechado e limitado a doze.
O Contexto da Promessa.
Jesus fez essa promessa aos doze apóstolos originais, incluindo Judas Iscariotes (que depois foi substituído por Matias, Atos 1:26).
A promessa está relacionada à “regeneração” (palingenesia no grego), que indica a restauração de todas as coisas no Reino de Deus.
A Exclusividade dos Doze Apóstolos.
Se apenas doze tronos foram designados para os apóstolos, isso indica que a posição deles era única e limitada não se estendendo até os dias de hoje.
O número doze tem um significado simbólico importante na Bíblia, relacionado às doze tribos de Israel. Isso reforça a ideia de que os apóstolos formavam um grupo fechado.
Implicações para a questão dos apóstolos Hoje.
Se Jesus reservou doze tronos exclusivamente para os seus apóstolos originais, isso sugere que o apostolado foi uma função limitada ao primeiro século, sem sucessores diretos.
Mesmo quando Judas caiu, sua vaga foi preenchida por Matias para manter o número doze (Atos 1:21-26), e não há menção de novas substituições posteriores.
Matias ou Paulo? Quem Ficará com o Trono?
Matias foi escolhido pelos onze apóstolos para substituir Judas, conforme os critérios estabelecidos por Pedro:
“É necessário, pois, que, dos homens que nos acompanharam todo o tempo em que o Senhor Jesus andou entre nós, começando no batismo de João até o dia em que dentre nós foi recebido em cima, um destes se torne conosco testemunha da sua ressurreição.” (Atos 1:21-22 – ARA)
Ele foi escolhido antes do Pentecostes, em um momento em que os apóstolos estavam seguindo a direção de Deus.
O número doze foi restaurado com a sua eleição, sugerindo que o grupo foi completado antes do Espírito Santo ser derramado.
Paulo não se encaixa no critério estabelecido pelos apóstolos em Atos 1:21-22, pois não acompanhou Jesus desde o batismo de João. Entretanto, Paulo afirma ter sido chamado diretamente por Cristo:
“Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, por vontade de Deus…” (2 Timóteo 1:1 – ARA)
Ele se refere a si mesmo como “o menor dos apóstolos” (1 Coríntios 15:9), mas ainda assim reconhecido como tal.
Seu apostolado era especial, voltado aos gentios (Gálatas 2:7-8), enquanto os doze tinham um foco primário em Israel.
Dado que Jesus prometeu doze tronos e que Apocalipse 21:14 menciona doze fundamentos com os nomes dos doze apóstolos, isso sugere que um deles não estará entre os doze no trono.
A evidência bíblica sugere que Matias, por ter sido escolhido para restaurar o número doze, provavelmente será um dos que se assentarão nos doze tronos. Paulo, embora um apóstolo chamado diretamente por Cristo, pode ter um papel diferente no Reino, sem necessariamente ocupar um desses tronos específicos.
No entanto, como a Bíblia não responde essa questão de forma definitiva, só teremos certeza quando Cristo revelar todas as coisas no Reino vindouro.
O Verdadeiro Apostolado: Sofrimento e Sacrifício vs. Luxo e Poder.
Outro argumento claro que nos prova que não existem apóstolos nos dias de hoje é a grande diferença entre os verdadeiros apóstolos de Jesus e os que se dizem apóstolos hoje.
O título de “apóstolo” carrega um significado profundo e sério nas Escrituras. Ser apóstolo de Cristo não era uma posição de glória terrena, mas de sofrimento, renúncia e até morte. Os apóstolos do primeiro século não eram ricos, não buscavam poder terreno, e tampouco viviam em palácios. Pelo contrário, eram perseguidos, espancados, presos e mortos por pregarem a verdade do Evangelho.
Hoje, no entanto, muitos que se autodenominam apóstolos vivem de forma totalmente oposta. Enquanto os primeiros apóstolos sofriam por Cristo, os “apóstolos” modernos ostentam riquezas, mansões, aviões particulares e um estilo de vida luxuoso, muito distante do padrão bíblico. Esse contraste é alarmante e deve ser analisado à luz da Palavra de Deus.
Os verdadeiros apóstolos de Cristo viveram vidas marcadas por sofrimento e sacrifício. Desde o momento do chamado, eles entenderam que seguir Jesus significava carregar a cruz e enfrentar perseguições.
Jesus foi muito claro ao enviar os seus discípulos ao ministério:
“Eis que vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas. Acautelai-vos dos homens, porque vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas.” (Mateus 10:16-17 – ARA)
O próprio Cristo não prometeu riquezas ou status aos apóstolos, mas perseguição e martírio. Todos os apóstolos originais, com exceção de João (que ainda assim sofreu muito), foram mortos por sua fé.
O apóstolo Paulo é um dos maiores exemplos do que significava ser um verdadeiro apóstolo. Ele descreve sua trajetória com palavras que demonstram dor e sofrimento, não luxo e ostentação:
“São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em prisões, muito mais; em açoites, sem medida; em perigos de morte, muitas vezes. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites menos um; três vezes fui fustigado com varas; uma vez, apedrejado; em naufrágio, três vezes; uma noite e um dia passei no abismo; em jornadas, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos entre patrícios, em perigos entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; em trabalhos e fadiga, em vigílias, muitas vezes; em fome e sede, em jejuns, muitas vezes; em frio e nudez.” (2 Coríntios 11:23-27 – ARA)
Se alguém perguntasse a Paulo se ele tinha uma mansão, um jatinho particular ou riqueza material, sua resposta seria bem diferente. Ele não buscava conforto, mas a fidelidade ao chamado de Cristo.
A Morte dos Apóstolos.
Todos os apóstolos pagaram um preço altíssimo por sua fé:
- Pedro foi crucificado de cabeça para baixo.
- Tiago, filho de Zebedeu, foi decapitado por Herodes (Atos 12:1-2).
- Paulo foi decapitado em Roma.
- Tomé foi morto com lanças na Índia.
- André foi crucificado numa cruz em forma de X.
- João foi exilado em Patmos e, segundo a tradição, tentaram matá-lo fervendo-o em óleo.
O Que Significa Ser “Apóstolo” Hoje?
Enquanto os verdadeiros apóstolos viviam em escassez e perseguição, muitos dos que se autodenominam apóstolos hoje vivem em um cenário completamente oposto.
Luxo e Poder no Lugar do Sacrifício.
Os “apóstolos” modernos, em sua maioria, vivem em mansões milionárias, possuem carros de luxo, viajam de jatinho particular e pregam um evangelho centrado em prosperidade. Eles acumulam fortunas à custa dos fiéis, vendendo promessas de bênçãos e cobrando altos valores por eventos, conferências e encontros “apostólicos”.
Jesus disse:
“Não podeis servir a Deus e às riquezas.” (Mateus 6:24 – ARA)
No entanto, esses líderes parecem priorizar as riquezas deste mundo, em vez do serviço humilde a Cristo e à igreja.
Nenhum Sofrimento, Nenhuma Perseguição.
Diferente dos apóstolos bíblicos, que foram perseguidos e mortos por sua fé, os “apóstolos” modernos são exaltados e reverenciados. Eles são tratados como celebridades, e muitos sequer mencionam o verdadeiro Evangelho da cruz, pois isso poderia afastar seus seguidores e comprometer seus ganhos financeiros.
Paulo advertiu que isso aconteceria:
“Porque virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, sentindo coceira nos ouvidos, segundo os seus próprios desejos, juntarão para si mestres.” (2 Timóteo 4:3 – ARA)
A mensagem de renúncia e sacrifício foi substituída por um evangelho de prosperidade, onde o foco não é Cristo, mas o dinheiro.
Autoridade Espiritual ou Manipulação?
Outro grande problema é que muitos desses líderes se autoproclamam apóstolos para exercer controle absoluto sobre seus seguidores. Eles criam doutrinas que os colocam acima da igreja, exigindo submissão total e tratando seus seguidores como servos pessoais. Isso é totalmente contrário ao ensino de Jesus:
“Mas entre vós não será assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva.” (Mateus 20:26 – ARA)
A liderança apostólica bíblica era servil e humilde, enquanto a liderança apostólica moderna é arrogante e dominadora.
O Verdadeiro Chamado Apostólico.
O contraste entre os apóstolos bíblicos e os “apóstolos” modernos é gigantesco. Enquanto os primeiros entregavam suas vidas pelo Evangelho, os de hoje vivem como reis, explorando a fé de milhares de pessoas.
Os verdadeiros apóstolos de Cristo foram perseguidos, açoitados e mortos por amor a Jesus. Eles não buscaram riquezas, status ou poder, mas a glória de Deus e o avanço do Reino.
Se os autoproclamados apóstolos de hoje estivessem realmente seguindo os passos dos apóstolos bíblicos, estariam dispostos a morrer pelo Evangelho, a sofrer perseguições e a abrir mão de todo o luxo que ostentam. Mas a realidade mostra que muitos deles buscam apenas seu próprio benefício.
O apóstolo Paulo nos deixou um alerta claro:
“Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo.” (2 Coríntios 11:13 – ARA)
Diante disso, cabe a cada cristão examinar as Escrituras e discernir entre os verdadeiros e os falsos ministros de Deus. O verdadeiro chamado ao apostolado não é um convite ao luxo e ao poder, mas à cruz e ao sofrimento por amor a Cristo.
Conclusão:
A promessa dos doze tronos fortalece a ideia de que o apostolado foi um ofício único para os primeiros discípulos de Jesus. Isso se encaixa com o ensino de que os apóstolos foram os fundamentos da igreja (Efésios 2:20) e não uma função contínua na história da igreja.
Aqueles que se intitulam apóstolos hoje, ou estão enganados, ou estão enganando outros cristãos.
