A Carta de Mara Bar-Serapião e as evidências da existência de Jesus Cristo.

A carta de Mara Bar-Serapião não é uma prova direta da existência de Jesus, mas oferece um testemunho valioso e imparcial do impacto de sua vida e de sua morte. É uma das poucas fontes não cristãs que reconhece o legado de um líder judeu crucificado e conecta sua influência com eventos históricos posteriores.

Essa carta é um texto curto, mas significativo, preservado em um manuscrito que está na Biblioteca Britânica. Embora a carta não mencione diretamente o cristianismo ou utilize o nome “Jesus”, muitos estudiosos interpretam um trecho como uma referência a Ele quando usa o termo “rei sábio” dos judeus.

Na sua carta Mara Bar-Serapião parece fazer referência à crucificação de Jesus e à continuação de sua influência por meio de seus ensinamentos. Ele não estava promovendo o cristianismo, mas reconhecia o impacto duradouro do “rei sábio”. Isso é significativo porque mostra que a figura de Jesus era notada até mesmo por aqueles fora do contexto cristão ou judeu.

A carta de Mara também é citada constantemente como um dos documentos históricos que apontam para a existência de Jesus Cristo, no entanto, por conta de sua origem e da falta do nome de Jesus, e outras considerações a respeito do seu conteúdo, a comunidade cética como sempre rejeita tal evidência.

Neste artigo vamos explicar porque a Carta de Mara Bar-Serapião realmente pode estar se referindo a Jesus e, portanto, ser uma prova da sua existência. Também abordaremos toda a problemática levantada sobre esta escritura antiga que leva os céticos a afirmarem que ela não se refere necessariamente a Jesus Cristo.

 

O que Mara Bar-Serapião diz sobre Jesus em sua carta?

Mara Bar-Serapião sobre Jesus.Mara Bar-Serapião foi um filósofo estoico da Síria que escreveu uma carta a seu filho, Serapião, provavelmente entre os séculos I e III d.C. Ele é conhecido apenas por esta carta, que foi preservada em um manuscrito atualmente na Biblioteca Britânica. A carta foi escrita enquanto Mara estava preso, possivelmente sob o domínio romano, em circunstâncias não totalmente claras, mas que sugerem um contexto de opressão ou sofrimento pessoal.

O tom reflexivo da carta sugere que Mara estava buscando transmitir lições de vida a seu filho, talvez por temer que não sobrevivesse ou por querer deixar um legado intelectual e moral.

Na carta, Mara exorta seu filho a buscar sabedoria como o maior tesouro, pois ela transcende as circunstâncias adversas e permanece mesmo após a morte de quem a possui. Ele reflete sobre a injustiça sofrida por homens sábios na história e descreve como suas mortes não extinguiram seu legado, afirmando o seguinte:

“Que proveito os atenienses abtiveram em condenar Sócrates à morte? Fome e peste lhe sobrevieram como castigo pelo crime que cometeram. Que vantagem os habitantes de Samos obtiveram ao pôr em fogo em Pitágoras? Logo depois sua terra ficou coberta de areia. Que vantagem os judeus obtiveram com a execução do seu sábio rei? Foi logo após esse acontecimento que o reino dos judeus foi aniquilado. Com justiça Deus vingou a morte desses três sábios: os atenienses morreram de fome; os habitantes de Samos foram surpreendidos pelo mar; os judeus arruinados e expulsos de sua terra, vivem completamente dispersos. Mas Sócrates não está morto, ele sobrevive aos ensinos de Platão. Pitágoras não está morto; ele sobrevive na estátua de Hera, Nem o sábio rei está morto; ele sobrevive nos ensinos que deixou” – (IN: GEISLER, Norman, Enciclopédia de Apologética, Vida, 2003, pp.451)

Ele menciona três figuras históricas específicas:

  1. Sócrates, morto pelos atenienses, cuja sabedoria sobreviveu através de Platão.
  2. Pitágoras, executado pelos habitantes de Samos, cuja memória foi preservada por uma estátua dedicada a ele.
  3. O “rei sábio” dos judeus, cuja morte levou à dispersão dos judeus e à perda de seu reino, mas cujos ensinamentos continuaram vivos por meio das “novas leis que ele deu”.

Embora o “rei sábio” não seja identificado nominalmente como Jesus, muitos estudiosos acreditam que Mara está se referindo a ele, dadas as semelhanças com os eventos da crucificação de Cristo e as consequências para o povo judeu.

 

Podemos concluir que Mara Bar-Serapião menciona Jesus e não outra pessoa?

 

Mara Bar-Serapião sobre Jesus Cristo

Há vários argumentos que levam muitos estudiosos a interpretar que a referência de Mara Bar-Serapião ao “rei sábio” se refere a Jesus Cristo. Estes argumentos estão baseados em uma combinação de contexto histórico, descrição das circunstâncias e paralelos com as narrativas sobre Jesus. Aqui estão os principais pontos:

1. Identificação como um “Rei Sábio.”

Mara descreve o indivíduo executado pelos judeus como um “rei sábio”. Este título está intimamente associado a Jesus em várias fontes cristãs.

Jesus foi identificado como Rei: No Novo Testamento, Jesus é chamado “Rei dos Judeus” (Mateus 27:37; João 18:33-37). Mesmo que os judeus da época não o reconhecessem oficialmente como rei, a acusação de realeza foi um fator central em sua condenação.

Reconhecimento de sua sabedoria: Jesus é amplamente descrito como um mestre sábio e profeta, tanto em fontes cristãs quanto em referências extrabíblicas, como no Talmude e nos escritos de Luciano de Samósata.

Qualquer outro agitador judeu por aqueles tempos não se encaixaria com esta descrição pois a grande maioria sequer pregou ou ensinou alguma coisa, apenas incentivaram a rebelião a Roma.

2. Atribuição da Execução aos Judeus.

Mara menciona explicitamente que o “rei sábio” foi executado pelos judeus, e essa descrição se alinha diretamente com os relatos dos Evangelhos, que apresentam líderes judeus como aqueles que pressionaram pela crucificação de Jesus, embora a execução tenha sido realizada pelos romanos (Mateus 27:1-2; João 19:6-16).

A referência de Mara ignora a participação romana, algo que não seria incomum em um autor sírio que poderia estar mais preocupado com a perspectiva cultural e religiosa judaica.

Já se esta descrição fosse aplicada a qualquer revolucionário judeu, não encontramos nenhum que tenha sido morto por instigação dos próprios judeus naquela época.

3. Consequências da Execução.

Mara afirma que, após a execução do “rei sábio”, “seu reino foi tirado deles” e os judeus foram dispersos.

Destruição do Templo e da Diáspora Judaica: A frase “o reino foi tirado deles” é frequentemente interpretada como uma referência à destruição do Templo de Jerusalém em 70 d.C. e à subsequente dispersão dos judeus. Muitos cristãos antigos viam esses eventos como consequência do julgamento divino pela rejeição de Jesus (Lucas 19:41-44; Mateus 23:37-38).

Essa associação com eventos históricos fortalece a identificação do “rei sábio” com Jesus, pois tais interpretações eram comuns em círculos cristãos.

4. Semelhança com a Tradição Cristã.

A carta de Mara Bar-Serapião sugere que o “rei sábio” não está “morto” porque suas leis continuaram a influenciar as pessoas.

Sobrevivência dos ensinamentos de Jesus: O cristianismo, que cresceu e se expandiu após a crucificação de Jesus, se encaixa perfeitamente nessa descrição. Os ensinamentos de Jesus continuaram a transformar o mundo, o que muitos interpretam como um paralelo ao que Mara escreve. Além disso não encontramos nenhum outro personagem histórico judeu que se encaixe neste contexto também, já que nenhum deles deixou ensinamentos que se perpetuaram.

Mara não menciona Jesus pelo nome, mas a ideia de “novas leis” pode ser associada aos princípios do cristianismo, que foram vistos como uma nova “lei” ou aliança.

5. Ausência de Alternativas Plausíveis.

A falta de figuras alternativas que se encaixem tão bem na descrição de Mara fortalece a hipótese de que ele está falando de Jesus.

Nenhuma outra figura judaica conhecida da época que tenha sido executada pelos judeus é amplamente descrita como “rei” ou “sábio”.

Algumas teorias tentaram vincular a menção de Mara a líderes messiânicos judaicos, como Teudas ou Judas, o Galileu, mas esses não deixaram impacto cultural ou “leis” duradouras.

6. Contexto Temporal da Carta.

A carta de Mara Bar-Serapião foi escrita após 70 d.C., quando a destruição de Jerusalém já havia ocorrido. Nesse momento, Jesus já era amplamente conhecido no mundo romano e helenístico como uma figura proeminente, especialmente nas regiões da Síria, onde o cristianismo estava crescendo.

Mara provavelmente estava ciente da influência crescente do cristianismo e pode ter visto isso como evidência de que os ensinamentos do “rei sábio” sobreviveram à sua morte.

7. Tudo se encaixa com Jesus Cristo.

Embora os céticos tentem encaixar qualquer outra personalidade histórica no contexto da Carta de Mara Bar-Serapião, quando listamos de forma simples os detalhes fornecidos no texto eles se encaixam claramente com a pessoa de Jesus:

  • Identificado como um rei sábio
  • Foi executado.
  • Os judeus são os responsáveis por sua execução.
  • Sua execução se deu pouco antes da destruição de Jerusalém no ano 70 d.C.
  • Sua execução é anterior a Diáspora Judaica.
  • Deixou ensinamentos e através deles ainda vive.

 

A combinação de todos estes fatores: título de “rei sábio”, execução atribuída aos judeus, consequências históricas como a destruição de Jerusalém, e a sobrevivência de seus ensinamentos, faz com que Jesus Cristo seja a figura mais plausível referida na carta. A ausência de outra figura histórica com características similares torna essa identificação ainda mais convincente.

 

A Carta de Mara Bar-Serapião é autentica e reconhecida como fonte histórica de Jesus?

Muitos céticos vão alegar que a Carta de Mara Bar-Serapião não é uma fonte histórica confiável, não só porque ela não traz o nome de Jesus Cristo devidamente citado, mas também porque não se sabe muito sobre Mara Bar-Serapião, além do fato de ele ter sido um homem sírio (provavelmente um filósofo ou pensador) escrevendo para seu filho, Esse desconhecimento alimenta ceticismo entre críticos que questionam sua confiabilidade como fonte histórica. Este argumento não é valido, pelos devidos motivos:

1. A Obscuridade de Mara Bar-Serapião.

Muitos escritores antigos, especialmente figuras menores ou menos proeminentes, não deixaram grandes registros de sua vida. Isso não é incomum, pois nem todos os filósofos ou escritores tinham a notoriedade de um Platão ou um Tácito.

Mara provavelmente era um pensador local, cujo objetivo ao escrever a carta era aconselhar seu filho, e não criar um tratado de grande relevância histórica.

O estudioso britânico do Novo Testamento Richard France comenta sobre a identidade de Mara:

“…referências depreciativas aos ‘judeus’ sugerem que ele [Mara] não era judeu, e um cristão dificilmente colocaria Jesus (se é a Jesus que ele se refere) em pé de igualdade com Sócrates e Pitágoras, nem falaria de sua ‘vida no ensinamento que lhe foi dado’ (em vez de sua ressurreição). Mara é, de fato, claramente um adepto da filosofia estóica, e se refere em um ponto a ‘nossos deuses’, dificilmente uma frase judaica ou cristã!” [RT France, The Evidence for Jesus (Downers Grove, IL: InterVarsity Press, 1986), 23-24 ].

2. O Valor Não Depende da Identidade do Autor.

O valor da carta está mais em seu conteúdo e em como reflete o pensamento da época do que na notoriedade de seu autor.

Mesmo que Mara seja uma figura obscura, a menção a eventos históricos como a destruição de Jerusalém (70 d.C.) e a dispersão judaica adiciona credibilidade ao texto. Esses eventos são bem documentados por outras fontes históricas.

Historiadores avaliam a confiabilidade de uma fonte analisando o contexto, a consistência e a autenticidade do texto. A identidade do autor é apenas um dos fatores, não o único.

A carta é vista como uma fonte neutra, pois Mara não era cristão, nem escrevia em defesa da fé. Isso torna o texto menos suspeito de ser uma fabricação ou propaganda religiosa.

3. Comparação com Outras Fontes Menores.

Muitos textos antigos têm autores desconhecidos ou pouco documentados, mas isso não os invalida como fontes. Por exemplo, as obras de muitos autores gregos menores são usadas por historiadores, mesmo que pouco ou nada se saiba sobre quem eram. Como exemplo disso temos: Hecateu de Abdera, que viveu no século IV a.C., escreveu sobre o Egito e outras culturas, sendo que quase tudo o que sabemos de seus escritos vem de citações feitas por autores posteriores, como Diodoro Sículo. Fílon de Biblos, que viveu entre 64 e 141 d.C., traduziu e adaptou as histórias fenícias de Sanchuniathon, mas muito do que se sabe sobre ele provém de autores posteriores, como Eusébio. O próprio Sanchuniathon, autor supostamente anterior ao século X a.C., teve suas obras preservadas por Fílon. Íon de Quio, poeta e dramaturgo menor da Grécia Antiga do século V a.C., é conhecido apenas por fragmentos de suas tragédias e poemas, e quase nada se sabe sobre sua vida, além do fato de ter vindo da ilha de Quio. Além deles, podemos citar outros, como Posidônio, que viveu entre 135 e 51 a.C.; Flegonte de Trales, do século II d.C.; Melisso de Samos, do século V a.C.; e Antíloco, historiador do século II a.C.

Esses exemplos demonstram que a obscuridade de um autor não invalida a relevância histórica de seus escritos. Da mesma forma, a carta de Mara Bar-Serapião pode ser considerada uma fonte histórica, mesmo com a falta de informações detalhadas sobre seu autor.

O contexto cultural, a linguagem e o conteúdo são geralmente mais importantes que a identidade exata do autor.

4. Resposta às Críticas.

O manuscrito de Mara Bar-Serapião é considerado autêntico e reconhecido por estudiosos de siríaco. Isso reduz as suspeitas de que seja uma falsificação.

O fato de Mara mencionar um “rei sábio” executado pelos judeus e que deu “novas leis” é coerente com o impacto cultural de Jesus Cristo, ainda que ele não seja nomeado explicitamente.

Outro fator importante a ser mencionado em resposta aqueles que levantam a hipótese da carta ser ainda uma falsificação religiosa, com o intuito de defender a existência de Jesus Cristo, é que não faria sentido algum falsificar um documento justamente de alguém desconhecido, para nem mesmo mencionar o nome de Jesus, referindo-o apenas de forma implícita. Se fosse uma falsificação com algum proposito proselitista traria certamente detalhes mais claros e objetivos sobre Jesus.

Além do mais, Ninguém baseia toda a historicidade de Jesus na carta de Mara. Ela é apenas uma peça adicional que reforça outras fontes históricas mais robustas.

 

A origem da Carta de Mara Bar-Serapião é confiável?

Muitos também questionam a origem da Carta de Mara Bar-Serapião, afirmando que o documento em si é de origem suspeita, mal datado e incerto, portanto, não poderia ser somado a outras evidencias da existência de Jesus Cristo por ser um documento de “segunda categoria.”

No entanto a carta existe, e pode ser considerada um registro histórico fidedigno de sua época. E ainda que não tenhamos nele o nome de Jesus, isto não muda o fato de termos nela uma descrição muito aproximada do Cristo.

A carta de Mara Bar-Serapião foi descoberta em um manuscrito preservado na Biblioteca Britânica. O documento original é um papiro sírio que foi adquirido pela biblioteca no século XIX, quando esta instituição passou a coletar e preservar uma ampla gama de manuscritos antigos oriundos do Oriente Médio. O manuscrito contém textos em siríaco, um dialeto do aramaico, o que sugere sua origem no contexto cultural da Síria.

Circunstâncias e Preservação.

Embora os detalhes exatos de como o manuscrito chegou à posse da Biblioteca Britânica não sejam completamente conhecidos, ele fazia parte de coleções orientais compradas por antiquários e estudiosos que viajavam pela região no século XIX. Durante este período, manuscritos antigos em siríaco, copta, grego e outros idiomas eram frequentemente coletados de igrejas, mosteiros e coleções privadas no Oriente Médio.

Quem a Encontrou e Estudou.

William Cureton estudou a carta de Mara Bar-Serapião sobre Jesus
William Cureton, desenho de giz de 1861

A carta começou a chamar a atenção de estudiosos modernos no final do século XIX e início do século XX. O texto foi publicado e traduzido pela primeira vez por especialistas em línguas semíticas e história antiga. Entre esses estudiosos, destaca-se William Cureton, um renomado orientalista britânico que contribuiu significativamente para a catalogação de textos siríacos na Biblioteca Britânica.

Após sua publicação, a carta passou a ser analisada por historiadores interessados em fontes extrabíblicas que mencionassem Jesus Cristo. Ela ganhou relevância entre os estudiosos por sua referência ao “rei sábio” executado pelos judeus, considerado por muitos uma possível menção a Jesus.

Contexto Histórico.

O manuscrito provavelmente sobreviveu devido à tradição dos mosteiros e comunidades cristãs na Síria de preservar textos antigos em siríaco, mesmo aqueles de autores não cristãos. Durante séculos, esses manuscritos foram copiados e guardados em bibliotecas monásticas, permitindo sua transmissão até que fossem redescobertos por colecionadores e estudiosos ocidentais.

Portanto, a carta de Mara Bar-Serapião é um exemplo de como manuscritos antigos do Oriente Médio, muitas vezes esquecidos ou marginalizados, podem fornecer insights valiosos sobre a história e a cultura da antiguidade tardia.

 

Conclusão:

A carta de Mara Bar-Serapião é uma peça histórica que, apesar de sua simplicidade, suscita importantes reflexões sobre a percepção externa a respeito de figuras de destaque na antiguidade, incluindo o “rei sábio” identificado por muitos como Jesus Cristo. Escrita em um contexto de exílio e sofrimento pessoal, ela apresenta uma visão crítica sobre a injustiça contra homens sábios e justos, associando suas mortes a desastres subsequentes para aqueles que os perseguiram. Embora Mara Bar-Serapião não ofereça um relato direto da vida de Jesus, sua menção a um “rei sábio” cuja execução levou à ruína do povo judeu é interpretada como um testemunho indireto que reflete as consequências históricas da rejeição de Jesus como Messias. A autenticidade da carta como fonte histórica é amplamente aceita, ainda que sua interpretação e aplicação no estudo de Jesus gerem debates. Como muitas outras fontes antigas de autores pouco conhecidos, sua contribuição deve ser analisada em conjunto com outras evidências, reconhecendo que a limitação de informações sobre o autor não invalida seu valor histórico. Assim, a carta se torna mais um fragmento significativo para a compreensão do impacto cultural e histórico de Jesus Cristo, mesmo fora dos círculos cristãos.

 

Fontes pesquisadas:

GEISLER, Norman, Enciclopédia de Apologética, Vida, 2003, pp.451

Downers Grove, IL: InterVarsity Press, 1986), 23-24 

RT France, The Evidence for Jesus (Downers Grove, IL: InterVarsity Press, 1986), 23-24

Harris, Stephen L. Understanding the Bible. 8ª edição. McGraw-Hill Education, 2010.

Habermas, Gary R. The Historical Jesus: Ancient Evidence for the Life of Christ. College Press, 1996.

Lesky, Albin. História da Literatura Grega. São Paulo: Editora Cultrix, 1995.

Jacoby, Felix. The Beginnings of Historiography. Oxford: Clarendon Press, 1949.

Obbink, Dirk. Fragments: Lost and Rediscovered Texts. Cambridge: Harvard University Press, 2010.

Dillon, Matthew, e Garland, Lynda. Ancient Greece: Social and Historical Documents from Archaic Times to the Death of Socrates. Routledge, 2010.

Picture of PR. Monteiro Junior

PR. Monteiro Junior

Sou Pastor e eterno estudante de Teologia. Apaixonado pela História da Igreja e por todas as áreas importantes para o nosso crescimento espiritual. Estudo desde sempre temas ligados a Apologética, Arqueologia Bíblica e Escatologia e me dedico a ensinar e compartilhar o conhecimento relacionados principalmente a estes temas.