Enquanto a Bíblia é a principal fonte de informações sobre a vida e ensinamentos de Jesus Cristo, referências a Ele também aparecem em textos históricos antigos fora das escrituras cristãs.
Em estudos anteriores, abordamos de forma aprofundada textos e citações históricas sobre Jesus Cristo e seus seguidores em registros feitos por Tácito, Plínio o Jovem, Luciano de Samósata, Celso, Flávio Josefo e também mencionamos outras citações de Pais da Igreja que corroboram com estes documentos.
Neste estudo vamos falar especificamente de outras referências históricas que também mencionam Jesus, feitas por Suetônio, historiador e biógrafo romano.
Aconselhamos que nossos leitores leiam também os capítulos anteriores e posteriores dessa série de estudos, pois eles abordam até o presente momento todas as possíveis provas da existência de Jesus Cristo registradas na História e na arqueologia, dos quais temos conhecimento.
Você também pode ler todos os capítulos dessa série clicando nos links a seguir:
- Capítulo 01 – As provas concretas da existência de Jesus Cristo.
- Capítulo 02 – Jesus Cristo existiu? Entenda porque o Novo Testamento pode ser a prova concreta disso.
- Capítulo 03 – Existem evidências da existência de Jesus Cristo fora da Bíblia?
- Capítulo 04 – Jesus Cristo e os registros históricos que comprovam a sua existência.
- Capítulo 05 – Jesus Cristo, comprovado até por seus inimigos.
- Capítulo 06 – As provas da existência de Jesus Cristo e as polêmicas citações de Flávio Josefo.
- Capítulo 07 – Os escritos de Flávio Josefo podem comprovar a existência de Jesus Cristo?
- Capítulo 08 – Referências Históricas a Jesus Cristo e aos Cristãos nos Escritos de Suetônio.
As citações de Suetônio sobre um tal Cristo e os cristãos.
Gaius Suetonius Tranquillus, mais conhecido como Suetônio, foi um historiador e biógrafo romano nascido por volta de 69 d.C. e ativo durante o reinado do imperador Adriano. Ele é mais famoso por sua obra “A Vida dos Doze Césares”, uma série de biografias dos primeiros doze imperadores romanos, desde Júlio César até Domiciano.
Suetônio escreveu suas biografias durante um período de relativa estabilidade no Império Romano, um tempo em que a historiografia romana floresceu. Sua obra é uma mistura de relatos históricos e anedotas, oferecendo uma visão valiosa, embora por vezes sensacionalista, das vidas dos imperadores.
Em “A Vida dos Doze Césares”, Suetônio menciona um certo “Chrestus” ao relatar a expulsão dos judeus de Roma pelo imperador Cláudio:
“Iudaeos impulsore Chresto assidue tumultuantis Roma expulit.”
“Como os judeus constantemente faziam tumultos instigados por Chrestus, ele [Cláudio] os expulsou de Roma.” (Suetônio, Vida de Cláudio 25.4).
A segunda menção de Suetônio não é necessariamente sobre a pessoa de Jesus Cristo, mas aos seus seguidores cristãos, que aparece na biografia do imperador Nero, também em “A Vida dos Doze Césares”. Esta obra detalha os eventos do reinado de Nero, incluindo o famoso Grande Incêndio de Roma em 64 d.C.
“Afflicti suppliciis Christiani, genus hominum superstitionis novae ac maleficae.”
“O castigo de tortura foi infligido aos cristãos, uma classe de homens entregues a uma nova e perniciosa superstição.” (Suetônio, A Vida dos Doze Césares, Nero, 16.2)
No primeiro caso, quando Suetônio faz menção ao nome “Chrestus,” a passagem é frequentemente interpretada por estudiosos como uma referência a Jesus Cristo, sugerindo que a pregação dos cristãos em Roma estava causando tumultos dentro da comunidade judaica. Existem, porém, algumas questões e contestações a serem consideradas, as quais abordaremos mais a frente neste estudo.
Já no caso da segunda citação, a menção ocorre no contexto das perseguições sob Nero, especialmente após o Grande Incêndio de Roma. Muitos historiadores acreditam que Nero culpou os cristãos pelo incêndio para desviar a suspeita de si mesmo. A citação de Suetônio apoia essa interpretação, sugerindo que os cristãos foram alvo de punições severas durante o reinado de Nero.
Será que as citações de Suetônio eram mesmo sobre Cristo e os cristãos?
Existem algumas alegações de que o “Chrestus” mencionado por Suetônio não seria Cristo ou “Christus” que na verdade é a grafia correta para se referir ao “Ungido,” ao qual os cristãos seguiam. Alguns estudiosos afirmam que “Chrestus” era apenas um nome latino vulgar usado entre escravos, que poderia significar como “útil” ou “bom,” ou talvez ser um nome próprio.
Devido a vulgaridade do nome isso reforça a possibilidade de que Suetônio estivesse se referindo a um indivíduo específico, conhecido por este nome comum, e não necessariamente a Jesus Cristo.
Além do mais, em sua citação, Suetônio não menciona cristãos, mas faz menção a Judeus. Isso poderia indicar que o tal “Chrestus” na verdade fosse um agitador judeu que vivia em Roma conforme alguns defendem.
Respondendo questões relacionadas a grafia do nome “Chrestus”:
Existem muitos motivos amplamente debatidos que nos levam a crer que Suetônio estivesse realmente citando Jesus, quando menciona “Chrestus.”
A maioria dos comentaristas, incluindo Josh MacDowell, considera “Chrestus” uma variação de “Christus” (Cristo). Eles baseiam-se em uma análise textual e no trabalho de antigos historiadores, como Paulus Orosius, que substitui “Chrestus” por “Christus” em sua obra.
Robert E. Voorst argumenta também que a leitura original (“Chrestus”) é provavelmente correta, mesmo que seja mais difícil de interpretar. Isso porque, em crítica textual, a leitura mais difícil é frequentemente a original, uma vez que os copistas tendiam a simplificar ou corrigir o texto.
Tertuliano e Lactantius, escritores cristãos, notaram que o nome “Christus” era frequentemente escrito ou pronunciado erroneamente como “Chrestus” e isto é historicamente registrado por eles.
A citação de Tertuliano em questão é bem cabível nessa discussão e pode nos trazer luz ao fato de Suetônio ter usado o termo “Chrestus,” ao invés de “Christus.”
Tertuliano ou Quintus Septimius Florens Tertullianus, viveu durante o período inicial do Cristianismo (250 – 325 d.C.), em uma época de intensas perseguições aos cristãos pelo Império Romano. Ele é considerado um dos mais importantes primeiros teólogos cristãos e escreveu extensivamente em defesa do Cristianismo e contra as heresias da época.
Em sua obra Apologeticum (ou Apologia), especificamente no capítulo 3, Tertuliano escreve que os pagãos frequentemente pronunciam “Cristãos” como “Chrestianus”. Esta pronúncia errada reflete a falta de conhecimento e compreensão dos romanos sobre a fé cristã. Vejamos a citação de Tertuliano na integra:
“Mas, cristãos, até onde se refere ao significado do termo, é derivado do ungido. Isso mesmo, e mesmo quando é erroneamente pronunciado por você como ‘Chrestianus’ (porque você nem mesmo sabe exatamente o nome que odeia), ele vem cheio de ternura e bondade. Portanto, você odeia inocentes, com um nome sem culpa.” (Tertuliano, Apology, Cap. III).
A citação de Lactantius um proeminente apologista e escritor cristão da antiguidade que nasceu por volta de 250 d.C. e morreu cerca de 325 d.C. também pode nos ajudar a entender o porque Suetônio estava sim se referindo a Jesus Cristo quando usou o temo “Chrestus.” Vejamos a citação na integra:
“Mas, apesar de Seu nome, que o supremo Pai deu a Ele desde o princípio, não seja conhecido senão por Ele mesmo, ainda assim ele tem um nome entre os anjos e outro entre os homens, desde que é chamado de Jesus. Mas, Cristo não é um nome próprio, mas um título de Seu poder e domínio; pois assim é que os judeus estavam acostumados a chamar seus reis. Mas o significado desse nome deve ser declarado, em função do erro de ignorantes, que ao mudar uma letra, estão acostumados a chamá-lo de Chrestus.” (Lactantius, “Divinae Institutiones,” Livro IV, Capítulo VII)
Como pudemos conferir a citação de Lactantius sobre “Chrestus” é um exemplo clássico de como os primeiros apologistas cristãos se esforçavam para corrigir mal-entendidos e defender a fé cristã contra críticas e erros comuns.
Essa citação somada a citação de Tertuliano nos mostra que é mais provável que Suetônio estivesse realmente citando Jesus Cristo ao invés de uma pessoa desconhecida que morava em Roma.
Além do mais, no Códice Sinaiticus, em Atos 11:26, 26:28 e em 1 Pedro 4:16 a grafia de “Cristãos” aparece como “Crestianos” devido à variação ortográfica comum na antiguidade. Quando Suetônio escreveu, tanto Christus (Cristo) quanto Christianus (Cristão) eram frequentemente escritos com um “e” em vez de um “i” após o “r”. Em Nero 16 a palavra “Cristãos” é escrita como christiani.
Mas ainda temos vários outros contextos que precisaremos analisar a seguir que vão demonstrar de maneira ainda mais clara esse ponto.
Analisando o contexto histórico da citação de Suetônio a Jesus Cristo.
Além dos textos de Tertuliano e Lactantius que podem ajudar a comprovar que Suetônio estava realmente se referindo a Jesus Cristo quando menciona “Chrestus,” temos também o contexto histórico que ao ser analisado é capaz de nos trazer um pouco mais de esclarecimento sobre esta questão.
Um ponto interessante é que Suetônio menciona também nessa citação a perseguição aos judeus em Roma por parte do imperador romano Claudio (41 a 54 d.C).
Durante o reinado de Cláudio, houve um decreto que resultou na expulsão dos judeus de Roma, geralmente datado por volta de 49-50 d.C.
No livro de Atos 18:2, no Novo Testamento, encontramos exatamente a referência a esse acontecimento, onde é mencionado que Aquila e Priscila foram expulsos de Roma devido ao decreto de Cláudio:
“E, achando um judeu por nome Áquila, natural do Ponto, que havia pouco chegado da Itália, e Priscila, sua mulher (porque Cláudio tinha mandado que todos os judeus saíssem de Roma), foi ter com eles.” (Atos 18:2)
A expulsão de judeus de Roma por Cláudio, mencionada em ambos os textos, parece estar conectada a tensões envolvendo o Cristianismo.
Isso sugere que os cristãos estavam entre os judeus expulsos, reforçando a ideia de que os distúrbios poderiam estar relacionados a conflitos envolvendo a pregação de Cristo.
No primeiro século, as tensões entre judeus que não aceitavam Jesus como o Messias e os judeus cristãos eram comuns. Muitos estudiosos sugerem que os “distúrbios” mencionados por Suetônio poderiam ter sido conflitos internos entre essas duas facções dentro da comunidade judaica em Roma. O que não seria nada de se estranhar já que este cenário é visivelmente constante em toda a literatura antiga cristã que registra os primeiros anos do cristianismo.
Louis H. Feldman, um renomado acadêmico e historiador americano, especializado principalmente em estudos sobre o Judaísmo antigo, literatura judaica e a história do Cristianismo primitivo afirma que a maioria dos estudiosos assume que a referência de Suetônio a Jesus é evidente e que os distúrbios mencionados foram devidos à propagação do cristianismo em Roma.
Van Voorst inclusive menciona que os judeus foram expulsos duas vezes de Roma por pregarem e converterem não judeus ao cristianismo (19 DC e 139 DC). Ou seja, as dissenções causadas em Roma pelo cristianismo nestes primeiros séculos eram certamente notórias, de tal modo que eram inclusive registradas.
Outro ponto que merece ser observado é que não existe nenhum registro histórico a um agitador judeu chamado “Chrestus” que foi tão relevante a ponto de ser citado.
Por que Suetônio mencionaria um nome genérico e sem relevância em seus escritos?
A ideia de que “Chrestus” era o nome de um agitador judeu, não só não faz sentido, como também não encontramos nenhuma outra fonte histórica que o mencione. Além do mais este nome não aparece entre as centenas de nomes de judeus que conhecemos, nem em registros encontrados nas catacumbas romanas ou mesmo em textos cristãos ou judaicos dos primeiros séculos.
Logo, a teoria de que este nome seria mais plausível para explicar a citação de Suetônio a Jesus, parece mais uma tentativa de desacreditar a existência de Jesus Cristo como personagem histórico, eliminando possíveis fontes históricas sobre ele.
O próprio ateu Andrew Norman Wilson atestou: “Apenas o mais perversos dos acadêmicos duvidaria que Chrestus é Cristo” (WILSON, A.N, Paul: The mind of the Apostle, Norton, 1997, pp.104; IN: VOORST, Robert E. Jesus outside the New Testament: An introduction to the ancient evidence. Eedermnans, 2000, pp.32).
O que exatamente Suetônio fala sobre os cristãos e por que sua citação é importante?
Embora a citação de Suetônio sobre Cristo seja a mais mencionada e debatida, conforme falamos anteriormente, a sua segunda citação onde ele menciona especificamente os cristãos também tem seu valor histórico:
“Afflicti suppliciis Christiani, genus hominum superstitionis novae ac maleficae.”
“O castigo de tortura foi infligido aos cristãos, uma classe de homens entregues a uma nova e perniciosa superstição.” (Suetônio, A Vida dos Doze Césares, Nero, 16.2)
Suetônio se refere ao Cristianismo como uma “superstição nova e maléfica,” indicando que, para os romanos, o Cristianismo era uma prática religiosa estranha e perigosa. Esta visão era comum entre os romanos que não entendiam ou aceitavam a nova fé.
Este tipo de expressão usada por Suetônio para definir os cristãos é bem parecida com as usadas por Tácito, que usa em “Anais,” XV, 44, a expressão “superstição extremamente perniciosa” e também parecida com a expressão empregada por Plinio o Jovem, quando chama o cristianismo de “contágio dessa superstição” na sua Carta 97, Livro X, ao imperador Trajano.
A palavra “superstitio” empregada por Suetônio, Plinio e Tácito, no uso romano refere-se a práticas religiosas que não eram compatíveis à prática religiosa romana tradicional.
Já a palavra traduzida como “malicioso” é maleficus, que também pode significar “mágico”. Como substantivo, a palavra significa “mago”. É possível que Suetônio esteja aqui acusando os cristãos de usarem o que seria chamado de “magia negra” em termos modernos, como fez o filósofo pagão Celso por volta do ano 177.50.
Mas por que todos estes detalhes seriam importantes?
Os registros feitos por Suetônio corroboram com aquilo que já temos nos registros de Plinio, Tacito, Luciano de Samósata, Celso e outros inimigos da fé dos primeiros séculos.
Graças a este tipo de citação conseguimos traçar um paralelo entre os acontecimentos narrados no Novo Testamento e relatos de historiadores e escritores não cristãos da época.
Não só temos os mesmos acontecimentos históricos nas duas narrativas, como até a forma como os cristãos eram vistos, odiados e desprezados estão presentes nas duas fontes, cristãs e não cristãs. Isto certamente nos passa grande segurança que aquilo que nos é falado na Bíblia sobre a existência de Jesus e o surgimento da sua igreja é realmente a verdade, já que nenhum texto, ou registro histórico antigo parece ir contra isso.
É possível que as citações de Suetônio sejam falsas ou interpoladas?
Embora seja possível que interpolações pudessem ter ocorrido em textos antigos, não há evidências sólidas para sugerir que as passagens de Suetônio sobre Jesus (“Chrestus”) e os cristãos foram falsificadas ou alteradas significativamente. A maioria dos estudiosos aceita essas passagens como autênticas, embora a interpretação exata de “Chrestus” continue a ser debatida. As menções de Suetônio são geralmente consideradas contribuições valiosas para o entendimento da percepção romana do Cristianismo no primeiro século.
As passagens estão de acordo com o estilo e a linguagem de Suetônio, não apresentando discrepâncias significativas que sugeririam interpolações.
Não há evidências textuais nos manuscritos de Suetônio que indiquem que essas passagens foram adicionadas posteriormente.
Além do mais, a forma como as duas citações de Suetônio são feitas, não refletem o que um tardio interpolador cristão escreveria.
É de se esperar que um interpolador cristão ao menos mencionasse a grafia do nome de Cristo corretamente, da forma que os cristãos pronunciavam, e não “Chrestus,” como os pagãos e romanos possivelmente usavam.
As duas citações estão dentro de um contexto perfeitamente aceitável. Elas se encaixam com o que outros escritores antigos estão escrevendo sobre os cristãos e sobre Jesus Cristo.
Suetônio, juntamente com Plínio, o Jovem, e Tácito, é um dos principais autores romanos que fazem possíveis referências aos primeiros cristãos. Suetônio menciona a expulsão dos judeus por Cláudio e as perseguições sob Nero. Tácito relata as ações de Nero durante o grande incêndio de Roma em 64 d.C., e Plínio, em suas cartas a Trajano, descreve os julgamentos dos cristãos por volta de 111 d.C. Cronologicamente, Plínio escreve primeiro (c. 111 d.C.), seguido por Tácito (c. 115/116 d.C.), e depois Suetônio (c. 122 d.C.). Todas estas informações parecem aceitáveis e coerentes.
O motivo de Jesus e os cristãos aparecem nos textos antigos destes escritores se deve ao fato de que tanto Cristo como os seus seguidores existiram neste tempo e tiveram certa relevância para que fossem mencionados.
Você também pode ler todos os capítulos dessa série clicando nos links a seguir:
- Capítulo 01 – As provas concretas da existência de Jesus Cristo.
- Capítulo 02 – Jesus Cristo existiu? Entenda porque o Novo Testamento pode ser a prova concreta disso.
- Capítulo 03 – Existem evidências da existência de Jesus Cristo fora da Bíblia?
- Capítulo 04 – Jesus Cristo e os registros históricos que comprovam a sua existência.
- Capítulo 05 – Jesus Cristo, comprovado até por seus inimigos.
- Capítulo 06 – As provas da existência de Jesus Cristo e as polêmicas citações de Flávio Josefo.
- Capítulo 07 – Os escritos de Flávio Josefo podem comprovar a existência de Jesus Cristo?
- Capítulo 08 – Referências Históricas a Jesus Cristo e aos Cristãos nos Escritos de Suetônio.
Fontes pesquisadas:
Suetônio, Vida de Cláudio 25.4
Suetônio, A Vida dos Doze Césares, Nero, 16.2
Suetonius, “The Twelve Caesars”, translated by Robert Graves, revised by J.B. Rives, Penguin Classics, 2007.
Suetonius, “De Vita Caesarum”, disponível em várias edições acadêmicas e também online em bibliotecas digitais como a Perseus Digital Library.
Tertuliano, Apology, Cap. III
Lactantius, “Divinae Institutiones,” Livro IV, Capítulo VII
Dunn, James DG (1999). Judeus e Cristãos: A Separação dos Caminhos, 70 a 135. Uh.
Robert E. Van Voorst (2000). Jesus fora do Novo Testamento: uma introdução às evidências antigas . pp. 31-32.
Robert E. Van Voorst (2000). Jesus fora do Novo Testamento: uma introdução às evidências antigas . pág. 32.
Robert E. Van Voorst (2000). Jesus fora do Novo Testamento: uma introdução às evidências antigas . pág. 37.
Jew and Gentile in the Ancient World: Attitudes and Interactions from Alexander to Justinian (1993) – Um estudo abrangente sobre as relações entre judeus e não-judeus na Antiguidade.
Jews and Gentiles in the Holy Land in the Days of the Second Temple, Mishnah and Talmud (2003) – Um estudo detalhado das interações entre judeus e gentios na Palestina nos períodos do Segundo Templo e do Talmude.
Van Voorst, Robert. Jesus outside the New Testament: An Introduction to the Ancient Evidence. Grand Rapids, MI; Cambridge, UK: William B. Eerdmans Publishing Company. 2000. 37.
WILSON, A.N, Paul: The mind of the Apostle, Norton, 1997, pp.104; IN: VOORST, Robert E. Jesus outside the New Testament: An introduction to the ancient evidence. Eedermnans, 2000, pp.32
NOY, D, Jewish Inscriptions of Western Europe, Vol.2 The City of Rome, Cambridge University Press, 1995